#35semanas
O tempo tem corrido, literalmente, e, sem dar conta, já vou a caminho da 36.ª semana de gestação. Falta cerca de um mês para a data prevista para o parto e só neste fim de semana consegui fazer, finalmente, as 2 malas de maternidade - a minha e a dela.
Para além disso, passei grande parte do fim de semana a fazer algo super divertido (not): lavar e engomar roupas que eram da Laura e que passarão para a irmã. Sabia que a Laura tinha muita coisa, mas, confesso, fui surpreendida com a quantidade de coisas, depois de ir buscar tudo o que estava guardado e necessitava de ser lavado.
Tudo está mais encaminhado e os detalhes que faltam ultimar resolvem-se nesta e na próxima semana - espero!
Entretanto, na consulta desta semana, percebi que a filhota, que há duas semanas estava quase de cabeça para baixo, resolveu fazer das suas e colocar agora a cabeça na parte direita da minha barriga. Felizmente, tenho bom líquido, boa placenta e um colo do útero alto. Mas estava a contar que, nesta altura do campeonato, ela já estivesse encaixada...
Depois de confirmar a sua posição através de uma eco, a minha médica, acreditando que ela ainda poderá virar, falou-me, no entanto, na possibilidade de fazer uma versão cefálica externa - de modo a que o parto possa ser "natural". Nunca tinha ouvido falar de tal coisa e fiquei com algum receio - mas a possibilidade ficou no ar e fez-me começar logo a investigar sobre o assunto, mal tive oportunidade.
Para quem, como eu, nunca ouviu falar de tal coisa, a mesma passa por uma manobra externa, feita por um médico experiente, e completamente monitorizada com ecografia e CTG, que tenta virar a cabeça do bebé, encaixando-o no sítio correto. A mãe normalmente leva algum tipo de anestesia, para ficar mais relaxada e não sentir a manobra, que costuma ser dolorosa (se procurarem, encontram alguns vídeos que mostram a mesma).
Já tinham ouvido falar? Alguém fez e resultou? É que, para além de ser feito em muitos poucos locais, no país, e ter alguns riscos, a taxa de sucesso é baixa - entre 50% a 60%...
Pessoalmente, estou inclinada a não o fazer. Mas estou empenhada em que ela vire, através de exercícios, fáceis de executar, que se acredita que podem ajudar à inversão dos bebés. Se estiverem a passar pelo mesmo e quiserem praticar também, aqui podem encontrar vídeos interessantes, que ajudam a pôr em prática alguns desses exercícios: spinningbabies.com.
A ver vamos se ela vira naturalmente. Se não virar, temos sempre a possibilidade de cesariana que, não sendo o cenário que pretendia, poderá ser o melhor e o mais seguro para ela - e isso, para mim, é mesmo o que mais interessa, neste momento.