O sexo do bebé
Recebi os resultados do Harmony por e-mail, tal como tinha solicitado. Chegaram primeiro do que o previsto e eu, sozinha em casa, em frente ao computador, com dois cliques, cheguei aos resultados.
Primeiro, as trissomias. Olhar para os dados e percebê-los. Respirar fundo. E, depois, olhar para o resultado da análise do cromossoma Y e perceber que vou ter... uma menina!
Confesso que fiquei emocionada com os resultados. Com lágrimas nos olhos até (as hormonas são as culpadas).
Já tinha lido e tentado analisar vários testes e indicadores caseiros, para tentar perceber o que se está a criar na minha barriga. E todos eles me apontavam para um rapaz...
Por isso, acho que mentalmente já estava preparada para um menino, e não para uma menina.
Sempre disse e reitero que não tinha preferência. Como é o primeiro filho, a novidade está sempre presente, qualquer que seja o sexo.
No entanto, não posso negar que, lá no fundo, gostava muito de ter uma menina. Acima de tudo, pela relação de cumplicidade que penso ser possível estabelecer com uma filha, tal como aquela que tenho com a minha mãe.
Claro que todo o universo das roupinhas, das brincadeiras, das birras e do mais que a vida me reservar também vão ajudar.
E, num instante, com aquele e-mail, as incertezas tornaram-se menos incertas e, agora, discute-se qual o nome que esta menina vai ter...